COBRAS ANTIGAS
Na Bíblia, Adão e Eva foram levados a comer o fruto da árvore do conhecimento no Jardim do Éden por uma cobra, e, consequentemente, na visão judaico-cristã a cobra representa o mal. Já no Antigo Egito, as cobras eram adoradas como deuses. A economia do Egito dependia do Nilo, e o Espíritos do Nilo era um deus-cobra. A cobra simbolizava o grande poder do faraó reinante. A cobra mais famosa do Egito era a áspide, que talvez tenha sido usada no suicídio de Cleópatra, sendo possivelmente uma naja egípcia ou víbora venenosa.
COBRAS NA MEDICINA
Acredita-se que comer carne de cobra cura ou pelo menos previne doenças. Os chineses comem cobras para curar a tuberculose e, nos Estados Unidos, o óleo de cascavel é vendido como remédio. O veneno de cobra tem sido usado para tratar gangrena, meningite, cólera e como coagulante sanguíneo. Em 293 a.C., o deu da medicina, Esculápio, representado em forma de cobra, acabou com uma peste em Roma. Até hoje, o emblema de medicina são duas cobras.
PICADAS DE COBRA
Estima-se que cerca de 30 mil pessoas morram anualmente de picadas de cobra, principalmente nos países mais pobres. Na Índia, morrem 10 mil pessoas por ano; nos Estados Unidos, 30. Na Grã-Bretanha, é mais fácil morrer de uma ferroada de abelha (6 por ano) do que uma picada de cobra (1 desde 1945). As picadas podem ser evitadas com simples precauções: não pegar cobras desconhecidas, tomar cuidado onde pisa e usar calçados adequados.
A primeira foto. A inofensiva cobra-do-leite imita a coloração viva das cobras-corais perigosas e altamente venenosas.
A segunda foto. As cores da Micrucus fulvius indicam claramente que ela é muito venenosa.
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