sábado, 21 de abril de 2012

Os sentidos da cobra

Enquanto os seres humanos utilizam principalmente a visão e a audição, esse sentidos são pouco desenvolvidos nas cobras. Elas dependem mais de outros estímulos, em particular dos odores e, em alguns casos do calor.


Audição da cobra
As cobras não tem aberturas de ouvidos, trompas de Eustáquio e não podem captar ondas sonoras pelo ar. No entanto, seu ouvido interno reage a qualquer vibração no chão, detectada pela mandíbula inferior e transmitida pelos ossos.


Visão da cobra
Em geral os olhos das cobras são ineficientes. São incapazes de focalizar, e a maioria não tem pálpebras móveis, resultando num olhar estático. As cobras ativas diurnas têm pupilas redondas, enquanto as noturnas, como as píton, têm pupilas com aberturas verticais.


O olfato da cobra
É o sentido mais importante das cobras. As presas, os predadores e os membros do sexo oposto são identificados pelo aroma que emitem. As partículas de odor do ar são captadas e "saboreadas" pela sua língua bífida, e essa informação é transferida para o cérebro por meio de células especiais do palato.


Cobras que buscam calor
As cobras são sensíveis a mudanças de temperatura ao seu redor e à radiação infravermelha. Algumas boas, píton e todas as víperas têm um órgão termorreceptor, ou fosseta loreal, dos dois lados da cabeça entre o olho e a narina, que lhes permite detectar e atacar com precisão uma presa de sangue quente, mesmo no escuro.


A primeira foto. A cobra-feroz é das mais venenosas do mundo; só é encontrada nas regiões desérticas da Austrália.
A segunda foto. Vê-se claramente o órgão termorreceptor da Trimesesurus albolabris entre o olho e a narina.

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